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Momento de Paz

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segunda-feira, 24 de março de 2014

MÃO DE LUZ E ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL


Assim como as pessoas lavam as mãos antes de uma refeição, os trabalhadores espirituais necessitam lavar as suas mãos na Luz do Espírito antes de uma reunião.
Precisam encher suas mãos de Luz, pois, fazendo isso, sua aura* se expande consideravelmente, abarcando outros planos e outros seres e irradiando cura, conforto e esclarecimento, de forma silenciosa e invisível.

* * *

Muitas vezes, espíritos atormentados se conectam na aura dos trabalhadores espirituais, visando produzir diversas pressões psíquicas sobre os seus centros vitais, notadamente nos chacras** do topo da cabeça e do coração, projetando ideias infelizes e drenando os melhores sentimentos do coração; projetando emoções conflitantes, dúvidas e desacertos psíquicos que podem desviar o trabalhador de sua jornada.
Porém, o Alto a tudo vê e Deus é a testemunha de todos.
Conectados às auras dos trabalhadores, esses seres infelizes acabam chegando nos próprios ambientes espirituais que gostariam de tumultuar. E, assim fazendo, eles entram no próprio ambiente e se submetem à Luz do mesmo, sem sequer perceber isso.
Eles esperam entrar nos ambientes para causar tumultos psíquicos silenciosos dentro de cada um, desânimos, animosidades e fofocas variadas.
Não se pode esquecer que esses espíritos atormentados também são nossos irmãos, e assim devem ser tratados e muito bem recebidos.
No fundo, verdadeiramente, eles têm uma grande fome de Amor em seus corações, mas eles não admitem isto e ainda projetam carradas de formas mentais obscuras em torno de suas energias, para bloquear o seu desejo secreto e inconfessado de se fundirem com um Grande Amor.
Por fora, parecem duros e tenebrosos na obsessão, mas, por dentro, são nossos irmãos e têm sede de Amor, como nós mesmos.
Ao realizarem suas pressões psíquicas sobre os trabalhadores espirituais, eles mesmos se expõem à ação invisível do Alto, que, lentamente, opera sutis transformações em seus centros vitais, de formas admiráveis, gradualmente abrindo suas comportas emocionais e expondo sua verdadeira natureza, que é a da Luz que pulsa no coração.
Sim, são nossos irmãos, mesmo que eles mesmos não saibam e não admitam!
Não parece, mas, às vezes, o Amor dói, bem no centro do coração. É uma dor ininteligível, que nenhum homem pode descrever, porque o Amor, ao aprofundar-se nas camadas emocionais, vai desnudando o verdadeiro espírito e levantando os véus da ilusão, revelando a verdadeira essência do Ser.
O grande medo dos espíritos atormentados é que se levantem os véus e apareça uma Essência Maior dentro deles, que é totalmente diferente de seus anseios e propósitos estranhos. E esse Amor dói dentro deles, por seu poder transformador. Então, eles se fecham.
É por isso que o Alto dosa as energias através dos próprios homens - para que haja a devida filtragem e adaptação psíquica, por entre os planos, deles aos espíritos atormentados.

* * *

Muitas vezes, a dor que se sente, a solidão e a saudade, simplesmente são repercussões do Amor trabalhando dentro do Ser e desvelando suas camadas emocionais... E esse processo é dolorido demais.
Por isso, é necessária a sabedoria de dosar o Amor no ponto certo, para que não haja desequilíbrios, para que o Alto faça a sua obra silenciosamente, de forma gradativa, até que o Ser chegue à meta determinada em sua evolução...
Sim, até que haja a emancipação dos ciclos reencarnatórios, a alforria do espírito, para que, finalmente, ele possa singrar outros níveis, algures, sem a forma e sem as emoções mais densas. Ou seja, sem as limitações impostas no momento, sem mais estar preso às cadeias mentais e sem estar jungido a um corpo mais uma vez; enfim, sem estar preso à noções infelizes de vida e sem mais pobreza consciencial.

* * *

Então, o Alto passa o Amor pelos homens e, assim, esse chega aos espíritos atormentados e tudo melhora, porque todos são irmãos.
E se o Amor dói, essa dor é necessária e nada tem a ver com qualquer Ser de fora, e sim com o próprio Ser interno, com o seu próprio desenvolvimento. É assim com os homens da Terra, com os espíritos atormentados e com todos os Seres do universo.
Que os nossos irmãos espirituais sejam bem-vindos e que seja feita a vontade do Todo***, e não a nossa.

P.S.:
Esses escritos são a transcrição de uma reunião com o Grupo de Estudos e Assistência Espiritual do IPPB.

Paz e Luz.
- Wagner Borges – mestre de nada e discípulo de coisa alguma.

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