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Momento de Paz

Momento de Paz

domingo, 15 de agosto de 2010




Justiça


Quando criança eu tinha a mania de me sentir sempre injustiçado. Por um ou outro motivo, não me tinham feito justiça, sem perceber que, para mim, a "injustiça" era sempre qualquer restrição feita aos meus desejos, fantasias e vontades. E invariavelmente arrebentava em lágrimas de protesto.
Um dia papai me chamou e disse:
- Meu filho, vamos combinar uma coisa. Você sabe que papai não gosta de ver você triste, não é? Então nós vamos fazer o seguinte: cada vez que você chorar, escreva num papel a causa, coloque o papel no vaso azul, ali, sobre a escrivaninha. Deixe passar alguns dias e leia-o. Se achar que o assunto ainda o está aborrecendo, venha a mim, conte-me o caso e eu lhe prometo que corrigirei a injustiça que tiverem feito contra você. Combinado?
Estava combinado. Nos primeiros dias eu enchi o vaso azul de anotações. Passadas no preto e branco, minhas queixas me pareciam perfeitamente justificadas.
Passaram-se os dias e meu pai voltou a falar comigo.
- Você já pode começar a reexaminar os seus papéis. Depois venha falar comigo.
Comecei. Mas, estranhamente, constatei que minhas queixas eram banais e que, na realidade, não havia naquilo nada que pudesse motivar aborrecimento.
Abreviei o espaço dos dias e, depois, passei a examinar os papéis horas depois dos acontecimentos. Verifiquei que não tinha nenhuma injustiça a exigir a reclamação de papai. E parei de chorar várias vezes ao dia, como estava acostumado a fazer.
Hoje compreendo que tudo foi uma brincadeira de papai. Todavia, com grande habilidade ele me levou a refletir antes de agir. E desenvolveu em mim a compreensão, o respeito do que é justiça e injustiça em face do nosso egocentrismo, exigência de privilégios e pretensões descabidas.
Com isso meu espírito de tolerância ganhou uma amplitude que me tem beneficiado ao longo de toda a vida.

***

É de grande sabedoria a atitude deste Pai, "brincando" ensinou valores morais ao filho de uma forma consciente e com um aprendizado leve.

Precisamos também prestar atenção em nós, nas nossas exigências para com o outro e com as nossas pretensões muitas vezes descabidas ou exageradas, observando nossas atitudes ou ações antes agir. Autoria Desconhecida

quinta-feira, 5 de agosto de 2010


Não Acredito em barbeiros
Um homem foi ao barbeiro. E enquanto tinha seus cabelos cortados conversava com ele. Falava da vida e de Deus. Dai a pouco, o barbeiro incrédulo não aguentou e falou:
- Deixa disso, meu caro, Deus não existe!
- Por quê?
- Ora, se Deus existisse não haveria tantos miseráveis, passando fome! Olhe em volta e veja quanta tristeza. É só andar pelas ruas e enxergar!
- Bem, esta é a sua maneira de pensar, não é?
- Sim, claro!
O freguês pagou o corte e foi saindo, quando avistou um maltrapilho imundo, com longos e feios cabelos, barba desgrenhada, suja, abaixo do pescoço. Não aguentou, deu meia volta e interpelou o barbeiro:
- Sabe de uma coisa? Não acredito em barbeiros!
- Como?
- Não acredito. Pois se existissem barbeiros, não haveria pessoas de cabelos e barbas compridas!
- Ora, eles estão assim porque querem. Se desejassem mudar, viriam até mim!
Ao que o homem respondeu:
- Entendeu agora?
Autoria Desconhecida

A Esposa Perfeita


Eram noivos e se preparavam para o casamento, quando o pai da noiva descobriu que o rapaz era dado ao jogo decidiu se opor à realização do matrimônio, a pretexto de que o homem que se dá ao vício do jogo, jamais seria um bom marido. 

Contudo, a jovem obstinada decidiu se casar, assim mesmo. E conseguiu, fazendo valer a sua vontade, vencendo a resistência do pai.

Nos primeiros dias de vida conjugal, o rapaz se portou como um marido ideal. Entretanto, com o passar dos dias, sentia crescer em si cada vez mais o desejo de voltar à mesa de jogo.

Certa noite, incapaz de resistir, retornou ao convívio de seus antigos companheiros. Em casa, a jovem tomou um bordado e ficou aguardando. Embora ocupada com o trabalho manual, tinha os olhos presos ao relógio. As horas pareciam passar cada vez mais lentas. Já era alta madrugada, quando o marido chegou.

Nem disfarçou a sua irritação, por surpreender a companheira ainda acordada. Logo imaginou que ela o esperava para censurar a sua conduta. Quando ele a interrogou sobre o que fazia àquela hora ela, com ternura e bondade na voz, disse que estava tão envolvida com seu bordado, que nem se dera conta da hora avançada. Sem dar maior importância à ocorrência, ela se foi deitar.

No dia seguinte, quando ele retornou ainda mais tarde da casa de jogos, a encontrou outra vez a esperá-lo.

- Outra vez acordada?, perguntou ele quase colérico.

- Não quis que fosse se deitar, sem que antes fizesse um lanche. Preparei torradas, chá quentinho. Espero que você goste.

E, sem perguntar ao marido onde estivera e o que fizera até aquela hora, a esposa o beijou carinhosamente e se recolheu ao leito.

Na terceira noite, ela o esperou com um bolo delicioso, cuja receita lhe fora ensinada pela vizinha. Antes mesmo que o marido dissesse qualquer coisa, ela se prendeu ao pescoço dele, abraçou-o e pediu que provasse da nova delícia.

E assim, todas as madrugadas, a ocorrência se repetiu.

O marido começou a se preocupar na mesa de jogo, tinha o pensamento menos preso às cartas do que à esposa, que o esperava, pacientemente, como um anjo da paz.

Começou a experimentar uma sensação de vergonha, ao mesmo tempo de indiferença e quase repulsa por tudo quanto o rodeava. O que ele tinha em casa era uma mulher que o esperava, toda madrugada, para o abraçar, dar carinho, uma mulher que o amava e ele, ali, naquele lugar? Aos poucos, foi se tornando mais forte aquele incômodo.

Finalmente, um dia, de olhar vago e distante, como se tivesse diante de si outro cenário, o rapaz se levantou de repente da mesa de jogo. Como se cedesse a um impulso quase automático, retirou-se, para nunca mais voltar.

* * *

Nos dias de hoje, é bem comum os casais optarem por se separar, até por motivos quase ingênuos. Poucas criaturas decidem lutar para harmonizar as diferenças, superar os problemas, em nome do amor, a fim de que a relação matrimonial se solidifique. Contudo, quando o amor se expressa, todo o panorama se modifica. Autoria Desconhecida

terça-feira, 3 de agosto de 2010

PEDRAS ATIRADAS


"...não negligencies a opinião dos vossos inimigos, porque eles não tem nenhum interesse em disfarçar a verdade. e geralmente Deus os colocou ao vosso lado como um espelho, para vos advertirem com mais franqueza do que faria um amigo."
Pela boca de um amigo, a verdade sempre se expressa pela bondade.
E a verdade dita sem clareza aos ouvidos de quem não quer ouvi-la soa, às vezes, como um endosso à ilusão.
No entanto, que não queira para si a tarefa de proclamar a verdade inteira a respeito dos outros.
Que o homem não diga, senão a si mesmo, o que se sente tentado a lançar à face de seu semelhante.
As palavras podem ferir mais que agudos punhais.
Todavia, no que os outros falam dos outros reciprocamente, serão verdades que ambas as partes desconhecem.
Feliz quem sabe escutar o que, de hábito, não há quem saiba lhe dizer.
Quem se preocupa em apenas apedrejar não consegue, em suas próprias mãos, estabelecer diferença entre um diamante e um seixo.
O crítico contumaz é um benfeitor às avessas.
Sem ele, pela sua excessiva auto-estima, todo homem, voluntariamente ao se entronizar, se suporia um rei cercado de inúmeros vassalos. Autoria Desconhecida


segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A Lenda do Perdão


Conta uma antiga lenda que existia uma cidade onde a palavra perdão nunca existiu.
As pessoas eram, portanto, donas da verdade, arrogantes e sofriam de uma terrível moléstia, complexo de superioridade.
A convivência era bastante complicada porque todos se consideravam perfeitos e com isso não enxergavam, nem admitiam seus defeitos, erros e equívocos.
Nessa cidade reinava a vaidade, a competição e a inimizade, por mais que elas andassem disfarçadas por detrás de sorrisos e manifestações de afeto.
Um dia uma mulher, vinda de outra cidade, foi morar lá.
Todos as tardes ia até a padaria e na volta sempre passava por uma praça onde um grupo de rapazes jogava bola.
Seu trajeto seria bem menor se ela cruzasse a praça, mas para não atrapalhar o jogo deles ela fazia o seu caminho contornando a praça. Claro que nenhum deles nunca percebeu ou deu valor à sua gentileza. Naquela cidade muito poucos entendiam desse assunto.
Certo dia essa mulher estava cheia de preocupações, com a cabeça bastante perturbada e na volta da padaria não se deu conta do caminho que tomou e atravessou a praça no exato momento em que um dos rapazes ia fazer um gol. O jogo parou, todos se olharam e o tal jovem, muito bravo, perguntou à ela:

A senhora não está vendo o que fez? Que falta de atenção, até mesmo de consideração! Custava dar a volta na praça?

E ela respondeu:

- Há cerca de seis meses que todos os dias eu dou a volta na praça para não atrapalhar o jogo de vocês. Hoje, no entanto, eu confesso que me distraí. Estava muito envolvida com meus pensamentos. Peço a todos vocês perdão por isso.
Ninguém entendeu o que ela quis dizer e um dos meninos perguntou:

- Perdão? O que é perdão? Nunca ouvimos essa palavra.

- Perdão é um ato de humildade, embora alguns julguem ser um ato de humilhação.

Os meninos foram para suas casas muito pensativos e contaram a seus pais sobre o perdão.

Errar, cometer injustiças, tomar atitudes precipitadas que podem prejudicar e magoar terceiros são coisas das quais todo ser humano está sujeito.

Reconhecer seus erros e pedir perdão, no entanto, nem todos os seres humanos são capazes. Para isso é necessária uma enorme dose de humildade, um coração sensato e um espírito elevado.

Só os grandes sabem pedir perdão!

Dizem que aquela cidade anda muito diferente, mais alegre, as pessoas mais amigas, menos rivalidades e que todos além de terem aprendido a pedir perdão, agora também estão aprendendo a perdoar. Autoria Desconhecida

segunda-feira, 26 de julho de 2010

O sábio dos sábios


Numa noite, que se perde na poeira do tempo, uma Estrela de primeira grandeza brilhou no firmamento...


Possuidor de um conhecimento jamais igualado até os dias atuais, esse Sábio dos sábios ficou conhecido por todos os povos como Jesus Cristo.


Ninguém, até hoje, sabe o que Ele sabia nem faz o que Ele fazia.


Enquanto os astrônomos sondam os espaços procurando provas da existência de vida em outros planetas, Ele, profundo conhecedor do universo, há dois mil anos afirmou: "na casa de meu pai há muitas moradas".


Enquanto os meteorologistas procuram as causas dos fenômenos climáticos, Ele, como quem conhecia as leis que regem a natureza ordenou à tempestade que se aquietasse, e assim se fez.


Enquanto os modernos fisiologistas sondam as moléculas do corpo humano para conhecer-lhes as peculiaridades, Ele, utilizando-se da vontade, reconstituiu tecidos carcomidos pela lepra, dizendo simplesmente: "Quero. Sê limpo".


Excelente Físico desafiou a lei da gravidade, andando sobre as águas. Proeza que até agora nenhum cientista ousou imitar.


Geneticista hábil esclareceu que o que nasce da carne é carne, e o que nasce do espírito é espírito. Falou com sabedoria dessa dualidade humana, esclarecendo que o espírito sopra onde quer, e ninguém sabe donde ele vem, nem para onde vai.


Psicopedadogo jamais igualado usou os mais excelentes métodos de educação, ensinando com maestria incomparável.


Psicoterapeuta incomum, atendia com eficiência a intimidade das criaturas, balsamizando com ternura os corações dilacerados pela dor.


Falava em Sua língua pátria e todos, vindos das mais variadas procedências, O entendiam. Mais importante: falava ao ar livre para centenas de expectadores e todos O ouviam, sem utilizar-se dos aparelhos de amplificação da voz, hoje conhecidos.


Poeta divino fez vibrar as cordas mais sutis da harpa viva do coração humano, cantando as bem-aventuranças eternas.Médico incomum, restituiu a visão a cegos, curou paralíticos do corpo e da alma, restabeleceu a esperança aos desalentados.


Magnetizador excelente, com um simples gesto reanimou pessoas dadas como mortas.




Orador incomparável, impressionou os doutores da lei com Suas palavras lúcidas e coerentes, despertando temor e admiração ao mesmo tempo.


Anunciado pelos antigos profetas, Ele foi o Messias que veio trazer luz às trevas da ignorância, e alento aos sofredores sinceros.


Hoje, como ontem, continua ressuscitando corações tomados pela morte da indiferença e do amolentamento, enviando Seus prepostos aos círculos de dor e incompreensão.


Jesus é e continuará sendo o maior de todos os sábios...


Incansável, Ele continua repetindo o sublime convite: "quem quiser vir após mim, tome a sua cruz, negue-se a si mesmo, e siga-me".


*****


Jesus é o modelo da perfeição moral a que o homem pode aspirar na Terra.


Criado muito antes que a humanidade terrestre, veio ensinar o caminho que conduz à felicidade, por já tê-lo trilhado.


Nesse sentido é que o Apóstolo João anotou, no capítulo 8, versículo 58 as seguintes palavras do Mestre: "antes que Abraão existisse, eu sou".


(Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita)




sexta-feira, 23 de julho de 2010

VOCÊ CONSEGUE ME OUVIR?

Me contaram a história de um homem que estava com muitas dificuldades para comunicar-se com a sua esposa e começou a desconfiar que ela estava ficando surda.

Uma noite eles estavam sentados na sala de visitas e ele resolveu fazer um teste. Sentado em uma cadeira o mais longe possível de sua esposa ele sussurrou:

- Você consegue me ouvir? Nenhuma resposta. Então levantou-se e foi um pouco mais perto e voltou a sussurrar: - Você consegue me ouvir?

Mesmo assim não obteve resposta. Sem fazer barulho, ele então foi para mais perto e sussurrou: - Você consegue me ouvir?

E mais uma vez ele não recebeu nenhuma resposta.

Finalmente, ele colocou-se bem atrás da esposa e sussurrou: - Você consegue me ouvir?

Para a sua surpresa, ele ouviu uma resposta irritada:

- Pela quarta vez, é claro que estou ouvindo você!


Ele é que estava com problemas de audição e por isto não se comunicava bem com a esposa. Que alerta para nós sobre a facilidade com que julgamos os outros. Normalmente consideramos que a falha é da outra pessoa e não nossa.

Usamos este processo para encobrir os nossos erros e também não precisarmos encarar a realidade do pecado em nossas vidas. Fazemos isto com as pessoas que estão ao nosso redor e com Deus. Jesus falou sobre este problema e nos deu algumas orientações para vivermos uma vida melhor: Por que é que você olha para o cisco que está no olho do seu irmão e não vê o pedaço de madeira que está no seu próprio olho? Como pode dizer ao seu irmão:

- Irmão, me deixe tirar esse cisco do seu olho, se você não vê o pedaço de madeira que está no seu próprio olho?

Hipócrita! Tire primeiro o pedaço de madeira que está no seu olho e então poderá ver bem para tirar o cisco que está no olho do seu irmão. Não julgue os outros, e Deus não julgará você. Não condene os outros, e Deus não condenará você. Se você está sempre procurando nas outras pessoas defeitos para corrigir, seria melhor experimentar dar uma boa olhada no espelho!

Além de ser mais paciente com os erros dos outros, você e os outros viverão mais felizes! Faça isto e viva melhor! L. Roberto Silvado

quarta-feira, 21 de julho de 2010

IMPERATIVOS DA VIDA


IMPERATIVOS DA VIDA

Vovó Maria Conga

Médium Pai Norberto Peixoto

"Filho meu, não fique sentado no tôco esperando ele brotar, faça você mesmo, plante a semente no solo e cuide dela até virar árvore frondosa." Vovó Maria Conga

A decadência de uma sociedade começa quando o homem pergunta a si próprio: "O que irá acontecer?" , em vez de inquirir: "O que posso eu fazer?"

A falta de progresso e prosperidade, seja numa coletividade mais ampla ou outras instâncias, como a família, trabalho, numa religião ou agrupamento mediúnico, principia quando o imperativo ético da ação é substituído pelas soluções externas que dispensem o esforço interno da criatura, numa acomodação e letargia psicológica, fruto da preguiça e do medo de modificar-se.

René Descartes, em sua obra "As Paixões da Alma", afirma que a vontade é tão livre por natureza que jamais pode ser coagida. Se corrompida por outro é porque o corruptor encontrou aprovação.

É preciso deixar nascer a vontade de uma vida melhor, e guiá-la nos primeiros passos da ação todos os dias...

Acomodação, principalmente em remover as montanhas que jazem dentro de cada indivíduo, é se acovardar diante dos imperativos da vida, como descansadas vítimas frente as fraquezas da alma que imobilizam o espírito em sua evolução.

Não se coloque como perfeito e conviva harmoniosamente com seus defeitos, reconhecendo-os como bom cão reconhece o dono. Todavia, urge e é intransferível, a mudança dos pensamentos que fazem agir como autômatos repetindo velhos erros do passado, que estão registrados no inconsciente milenar e vos impulsionam em atitudes egoístas na atual personalidade transitória.

Tenha coragem, tire as tuas máscaras e te olhe no espelho que reflete o teu verdadeiro ser.

Enfrente, no mais recôndito de tua alma, tuas disposições mórbidas e imorais com o maior afinco de tua vontade soberana e não te aflige com culpas descabidas, eis que o tempo é teu incansável aliado.

Como sempre nos diz o amoroso amigo CABOCLO PERY, "a vitória da vida se dará você vencendo a você mesmo. Se cair frente ao mundo interior que te afronta diariamente, é porque vergou diante de ti mesmo.

Por mais amor que tenha pelos meus aparelhos, a derrota ou vitória é somente deles. Independente disto, os estarei abraçando, incondicionalmente, pelo amor que sinto por eles, no momento que eles retornarem do transitório vaso de carne, seja nas profundezas do umbral lamacento ou nos píncaros celestiais, lá estarei para este abraço e aconchego, destes filhos desgarrados, em meu coração espiritual".

Saravá zi fios meus,

Vovó Maria Conga

Uma preta velha "metida" a psicóloga das almas.

terça-feira, 20 de julho de 2010

A Lição das Folhas


Num dia luminoso e agradável eu caminhava pelo bosque. Comecei a juntar folhas coloridas que tinham caído das árvores ao meu redor. Vez após vez eu me abaixava,pegava uma folha que me houvesse chamado a atenção e, se fosse suficientemente perfeita, acrescentava-a e defeitos óbvios, como acontecia com mais freqüência, eua jogava fora. Muitas folhas eram marrons e mortas e tinham sido pisoteadas. Eu nem mesmo olhava para elas. Então senti o Senhor falando ao meu coração."Por que você rejeita as imperfeitas?Não são criação Minha também?Elas servem a um propósito diferente do que só encher seus olhos de beleza. Eu criei todas."Eu sabia, lógico, que o Senhor não estava falando das folhas. Entendi que muitas vezes lido com as pessoas da mesma maneira como estava lidando com folhas de outono menos bonitas.Meu coração ficou apertado. Quantas vezes rejeitei uma potencial amiga por causa de alguma falha interior, real ou imaginária? Quantas vezes julguei alguém por não entender seu comportamento ou circunstâncias?Quantas pessoas? Machucadas, pisadas a pés, mastigadas e cuspidas pela vida, como eu ? têm me procurado em busca de compreensão e amor, mas devido ao meu medo de chegar perto demais, deixo-as ali com a sua dor? Quantas pessoas tenho magoado através da minha rejeição? E quanto tenho sofrido eu mesma por não permitir que essas pessoas me enriqueçam aexistência? Olhei para cima, para as árvores, depois para as folhas com as quais o chão do bosque se vestia. Lá no alto, as folhas formavam um dossel de cores ?Não havia duas exatamente da mesma tonalidade? Pintando uma tapeçaria de intrincada beleza. Embaixo, as folhas formavam um carpete que ia perdendoos tons vivos, transformando-se numa capa protetora que nutriria as próprias árvores que as haviam lançado para o chão. Notei uma folha cheia de manchas, da qual um inseto se havia alimentado. Curvei-me, peguei a folha e cuidadosamente a coloquei na minha coleção. Pai, por favor, perdoa-me por ter praticado a rejeição. Ajuda-me a ser mais sensível às necessidadesdos meus irmãos e irmãs. Quer façam parte da linda abóbada lá em cima, quer sejam parte do nutritivo carpete aqui embaixo. Lynda Mae Richardson

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A Prece da roseira


O homem que deixara a construção do bem, por sentir imperfeito, voltou ao trabalho, quando ouviu a prece da roseira:

-Agradeço-te, oh” meu Deus, porque apesar dos espinhos que carrego, deste-me a força precisa para oferecer-te a alegria e o perfume das rosas. Emmanuel

Médium: Francisco Cândido Xavier - Livro: “Deus Sempre”

sábado, 17 de julho de 2010

Afinal o que importa?


Não importa o que o mundo diz a teu respeito...
O importante são os seus sonhos.
Não importa o que você é...
Importa quem você quer ser.
Não importa onde você esta...
Importa para onde você quer ir.
Não importa o porque...
O importante é querer.
Não importa suas mágoas...
O que importa são as suas alegrias.
Não importa o que ja passou...
O passado guarde na sua lembrança.
Nunca pense em julgar...
Não veja, olhe...
Não escute, ouça...
Não toque, apenas sinta...
Acredite naquilo que você quer...
E não adianta você sonhar, se você não lutar.
Você é um espelho para o mundo...
Portanto, não seja só o seu reflexo...
Acredite num belo futuro porque Deus tudo pode.
Você conseguirá a paz... para alcançar seus sonhos.
Afinal o que importa?
Você importa.
Acredite em você, eu acredito.
E você?
Autoria Desconhecida